Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la. A. Cury

BOAS VINDAS!!!

Este blog é para aqueles que se interessam, como eu, pela Contabilidade e por seu desenvolvimento prático-teórico.

"Se um dia fecharem-lhe as portas da vida, pule a janela." (Augusto Cury)

sábado, 29 de outubro de 2011

O Exame de Suficiência Contábil: Sua finalidade e breve histórico


Por João Henrique Bueno Correia
Passou a vigorar, com o advento da Lei 12.249/2010, a obrigatoriedade dos Bacharéis em Ciências Contábeis bem como os concluintes do curso secundário de Técnico em Contabilidade submeterem-se ao Exame de Suficiência. O referido exame foi criado em 1999 aplicado desde o ano 2000 até o ano de 2005, quando foi suspenso, por ter sido criado por resolução do Conselho Federal de Contabilidade e não por Lei. Tendo retornado com a referida lei, o Exame traz de imediato a possibilidade de se melhorar emoralizar a profissão de contador. Cabe lembrar também que, o concluinte de um curso superior em Ciências Contábeis não é contador e sim Bacharel em Ciências Contábeis, sendo a definição de contador o profissional graduado em Ciências Contábeis, devidamente registrado no Conselho Regional de Contabilidade. Fato análogo ocorre com outras profissões e, para citar um exemplo, somente são considerados advogados os bacharéis em direito inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil.
Exame de Suficiência foi idealizado pelo Conselho Federal de Contabilidade, inspirado no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil e também em virtude da crescente importância do profissional contábil no cenário econômico e ainda como resposta ao aumento da oferta de cursos de Ciências Contábeis, com o objetivo de resguardar a sociedade de profissionais precariamente preparados. Cabe mencionar que há um movimento contrário à aplicação destes tipos de testes de conhecimentos, que a nosso ver, utiliza-se de argumentos logicamente questionáveis, ora associando idéias contraditórias, ora valendo-se de inflamados discursos retóricos e até mesmo cometendo o pecado do anacronismo, buscando no passado os argumentos inexistentes no presente, conseguindo apenas quimeras, proposições claramente descontextualizadas. As refutações a estes argumentos deverá ser tema para outro artigo, pois, cabia apenas mostrar que, com argumentos questionáveis, existe uma pequena oposição aos testes de conhecimentos.

Na primeira edição, pós-lei 12.249/2010,realizada em março de 2011, houve um índice baixo de aprovação – em torno de 30% dos bacharéis e 25% dos técnicos – causando preocupação, mas não espanto, do Conselho Federal de Contabilidade e da sociedade de maneira geral, que de certa forma já esperavam um resultado negativo. As questões, disponíveis na rede mundial de computadores, abrangiam todo o conteúdo apresentado aos acadêmicos durante o curso, sendo necessário que o candidato acertasse apenas 50% das questões para ser considerado aprovado. Lembramos que, em um Exame como este, variáveis como posição social, nome da Universidade ou faculdade freqüentada, idade, salário, sexo ou qualquer outro fator diferenciador são absolutamente irrelevantes, sendo levado em consideração apenas o conhecimento do candidato, inferindo-se por meio deste a qualidade do curso que freqüentou. Portanto, é falsa a afirmação que o Exame seria lobby das Universidades e faculdades mais conhecidas para supostamente acabar com as faculdades menores, pois é contraditória a idéia em si mesma, dado que num teste de conhecimentos, as instituições de ensino menores poderiam provar que podem ser igualmente capazes de transmitir o conhecimento. E, tratando-se de conhecimento, concluímos que não é absurdo avaliar um acadêmico num exame, solicitando conhecimento sólido do que viu nos últimos quatro anos. A alegação de que a quantidade de conteúdo solicitada não é possível de ser apresentada pode muito bem parecer válida aos incautos, no entanto esta idéia é facilmente anulada, pois se trata de uma generalização absoluta, que, deparando-se com aqueles que conseguiram demonstrar seu conhecimento – os aprovados no Exame – revela-se como um falso argumento, engenhosamente eloqüente, mas ainda assim falso. Admitimos, portanto, que ser aprovado não é impossível, que os resultados do Exame são fonte direta de avaliação da qualidade da formação do profissional e também do papel da Universidade neste processo.
Portanto, a prestação do Exame para inscrição no Conselho Regional de Contabilidade é condição imperiosa. Lembrando que apenas podem exercer a profissão os devidamente inscritos no Conselho de Classe, sob pena de exercício profissional irregular. Não obstante opiniões contrárias, o Exame de Suficiência veio para consolidar o entendimento que a sociedade não deve ser abandonada à própria sorte, tendo que identificar profissionais com formação deficiente apenas quando estes lhe causarem dano, ou seja, tarde demais. Temos a consciência que, o fato de ser aprovado no Exame, não garante a idoneidade, competência ou ainda outro atributo profissional relevante, todavia atesta que este profissional possui um nível de conhecimento considerado básico, pressupondo, no mínimo, que o mesmo terá capacidade de fato, e não apenas de direito.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Em contábeis, auditoria é um dos setores que mais emprega e que paga melhor

Globalização fez aumentar a necessidade de mecanismo de confiabilidade. 
Controladoria e contabilidade de custos também oferecem boas chances.
Luísa Britodo G1, em São Paulo


Foto: Divulgação
Fachada da Faculdade Moraes Júnior - Mackenzie Rio
A área de auditoria é uma das que mais gera emprego e paga melhor na contabilidade. A afirmação é unânime entre os profissionais do setor, representantes de entidades e professores.

Responsável por analisar a gestão contábil de uma empresa e atestar se suas informações são corretas, o auditor vem sendo muito procurado nos últimos anos. Com o advento da globalização e a maior entrada de investidores internacionais no país, aumentou a exigência por mecanismos de segurança que garantissem a confiabilidade dos empreendimentos.

“As ações se valorizam quando a instituição faz auditoria e mostra que sua administração contábil é real”, afirma Maria Clara Bugarim, presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A legislação brasileira exige que toda empresa faça uma auditoria anual. As grandes entidades costumam passar por processos de análise periódicos e alguns permanentes.

A falta de um sistema de controle rígido causou escândalos econômicos nos EUA no início desta década. Em 2001, a indústria do ramo de energia Enron, então uma das setes maiores empresas do país, foi à falência após ser descoberta uma série de fraudes contábeis que maquiavam seu balanço e iludiam os investidores e acionistas. Depois disso, o governo norte-americano descobriu problemas em várias outras empresas e até criou uma lei mais rigorosa para evitar que o problema voltasse a ocorrer. 
Para José Antônio de França, presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade, a internacionalização dos mercados, também exige profissionais especializados que tenham conhecimento sobre legislações internacionais e possam ajudar na negociação com indústrias estrangeiras. 

Ainda na esteira dos investimentos internacionais, os especialistas afirmam que um dos mercados que tem gerado demanda por profissionais é o das organizações não-governamentais (ONGs). Em geral sustentada por recursos de entidades estrangeiras, as ONGs precisam fazer uma contabilidade transparente de seus gastos para garantir os recursos, caso contrário perdem convênios importantes, pois as instituições exigem garantias de que o dinheiro está sendo utilizado no projeto indicado.

 Outros mercados

Além do trabalho de auditoria, a contabilidade de custos também tem gerado muitos empregos, segundo informações do conselho federal e de profissionais da área. A atividade consiste em administrar melhor os gastos e otimizar os processos para que haja economia sem comprometer a qualidade do produto. A controladoria, que atua junto à contabilidade de custos com o objetivo de passar informações ao gestor para que ele possa tomar decisões, também é tido como um setor valorizado.

Contábeis tem mercado de trabalho diversificado e boa empregabilidade


Lei exige que toda empresa tenha um contador. 

País conta com 5,1 milhões de unidades, e 200 mil profissionais.
Luísa Britodo G1, em São Paulo
Foto: Divulgação
Fachada do prédio da FEA, onde fica o curso de ciências contábeis da USP
Gostar de matemática e ser bom nas ciências exatas não são requisitos obrigatórios para ser um contador, garantem profissionais da área. Ter raciocínio lógico e saber se comunicar bem são características que se encaixam melhor no perfil do profissional de ciências contábeis, tema doGuia de Carreiras desta semana.

Nesta reportagem, você vai saber mais sobre as principais áreas de atuação e as que geram mais emprego. Leia também uma entrevista com Antoninho Marmo Trevisan, dono de umas das maiores empresas de contabilidade do país, com 16 escritórios no Brasil.

O contador é a pessoa responsável por fazer o registro contábil de uma empresa, acompanhar os dados e indicar qual regime tributário a instituição deve seguir, orientando o pagamento de impostos e a divisão de recursos entre os sócios. 

Profissional obrigatório em todas as empresas do país, das micro aos grandes conglomerados, o contador tem um mercado de trabalho que hoje conta com 5,1 milhões de entidades no país. Dessas, 98% são micro e pequenas, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

As possibilidades de emprego são bem maiores que o tamanho da categoria que possui cerca de 200 mil bacharéis atuando na área, de acordo com o Conselho Federal de Contabilidade (CFC). “É um dos melhores mercados de trabalho. Melhor que administração e economia, que são áreas afins”, afirma a professora Christianne Calado Vieira de Melo, coordenadora do curso da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Segundo ela, muitos dos alunos já terminam o curso empregados.

As áreas de atuação são diversificadas e oferecem diversas possibilidades. O estudante pode optar por abrir seu próprio escritório, atuar em empresas ou tentar um concurso público. Veja as opções no infográfico abaixo.



Segundo profissionais do setor, cada vez mais o mercado exige que o contador tenha uma visão global da empresa e seja capaz de auxiliar o gestor nas decisões. “A contabilidade é um instrumento de gestão. O contador deve ter o papel de consultor do empresário”, afirma José Antônio de França, presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade.

De acordo com profissionais do setor, um bom contador deve ter conhecimento multidisciplinar, saber interpretar dados e ser capaz de sugerir medidas necessárias ao melhor funcionamento da empresa. “Ele detém a informação e deve buscar melhorar a saúde financeira do empreendimento”, diz a presidente do conselho federal, Maria Clara Bugarim.

Outra característica destacada como essencial é a ética no trabalho. Os balanços contábeis e auditorias feitas por um profissional devem refletir a realidade da situação financeira da instituição. “Tem que ser um profissional compromissado em informar à sociedade sobre a receita patrimonial correta de uma empresa”, explica o professor Valmor Slomski, coordenador da graduação da Universidade de São Paulo (USP), primeira curso superior do país na área.

 Não é preciso amar cálculo 

Ao contrário do que muitos pensam, para fazer o curso de ciências contábeis não é preciso ser especialista em matemática, segundo professores e profissionais entrevistados pelo G1. “A pessoa vai usar o básico, as quatro operações, regra de três, razão e proporção”, diz o professor Antonio Miguel Fernandes, que ensina na Faculdade Moraes Júnior-Mackenzie Rio, é presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC) desse estado e ocupa o cargo de gerente de auditoria do BNDES.

O aluno tem disciplinas de matemática apenas no ciclo básico, quando também são vistos conceitos de administração, economia, direito e fundamentos de contabilidade. Na parte profissional, os estudantes aprendem sobre as várias áreas da profissão.

A partir do quarto ou quinto períodos, dependendo da universidade, os professores aconselham os alunos a procurar um estágio. “É importantíssimo vivenciar a realidade na empresa, eles aprendem muito com o dia-a-dia no trabalho”, aconselha a professora Christianne Calado Vieira de Melo, coordenadora do curso da UFPE. No fim do curso, cuja duração varia de oito a nove períodos, os estudantes devem fazer uma monografia.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Contador tem que se dedicar bastante e ser atento ao novo, diz Antoninho Trevisan

Presidente de duas das maiores empresas de contabilidade do país fala ao G1.
Luísa Britodo G1, em São Paulo

Foto: Divulgação
Trevisan já foi reprovado em matemática no ginásio
Presidente de duas das maiores empresas de contabilidade do país, a BDO Trevisan, com 16 escritórios espalhados no território nacional, e a Trevisan Consultores, o contador Antoninho Marmo Trevisan, 57, se diz “um produto da ciência contábil”. Aos 13 anos, ele já sabia responder à pergunta “o que você vai ser quando crescer” e ainda na universidade começou a trabalhar numa grande multinacional.

Em 1999, ele criou uma faculdade que hoje conta com quatro cursos (contábeis, marketing, administração e relações internacionais) e diversas pós-graduações onde estudam 800 alunos. Nesta entrevista, ele fala sobre sua carreira, como é ter o próprio negócio e dá dicas aos jovens contadores.

G1 - Por que o senhor quis ser contador?
Trevisan - É uma explicação engraçada. Com 13 anos eu era office boy numa empresa e lá tinha um contador, que todo mundo procurava para tirar dúvidas sobre números, impostos, se informar. Achei interessante o fato de tanta gente procura-lo e pensei, ‘é uma profissão importante’. Todo mundo tem uma dúvida sobre contabilidade. Para você ter uma idéia, não há uma vez que eu vá num médico ou num dentista e eles não me peçam uma consulta.

G1 - Como começou a carreira?
Trevisan - Fiz curso técnico de contabilidade com 16 anos e depois fui fazer faculdade na PUC-SP. Aos 20 anos passei num teste e comecei a trabalhar na auditoria PriceWhitehouse, depois saí, trabalhei em outras duas empresas e voltei para a Price. Quatro anos depois me tornei sócio. No ano seguinte, vi que havia espaço para uma empresa brasileira e criei a Trevisan.

G1 - Como foi abrir o próprio negócio?
Trevisan - No começo era uma salinha pequena e eu trabalhava só. No terceiro mês contratei uma assistente e o negócio foi crescendo. Hoje somos 32 sócios. No início, fazia mais assessoria contábil e financeira e treinava profissionais para o mercado de capitais. Na década de 70, foi introduzida a nova lei das S.As e como entendia muito disso fiquei conhecido.

G1 - O que mais lhe atrai na profissão?
Trevisan - Gosto de fazer planejamento estratégico, de pensar uma solução para o meu cliente. Planos que reduzam custos da empresa e ela possa crescer e gerar empregos.

G1 - Há algo que não gosta de fazer na área?
Trevisan - No começo, achava ruim o fato de o contador trabalhar muito num período que todo mundo está de férias, que é o final do ano, porque tínhamos que fechar balanço, fazer inventário dos produtos e entregar documentos de importo de renda. Hoje não faço mais isso.

G1 - O que é preciso para ser um bom contador?
Trevisan - Tem que se dedicar bastante, ter capacidade de abstração, gostar de organizar coisas, interpretar fatos e, sobretudo, ser uma pessoa inquieta, atenta ao novo.
G1 - O senhor gostava de cálculos desde criança? 
Trevisan - Não. É um mito pensar que para ser um bom contador tem que gostar de matemática. No ginásio até fui reprovado em matemática. Não sou apaixonado por equações. O que gostava era de correlacionar dados, interpretar fatos e comparar números. 

Ciências Contábeis

O PROFISSIONAL

Para se ter idéia da importância desse profissional, basta dizer que toda empresa é obrigada legalmente a contratar os seus serviços, pois ele é um gerente de informações.
Essa profissão é o estudo e a prática dos registros e controles que demonstram a situação contábil de pessoas físicas e jurídicas. O contador é um especialista em planejamento tributário, em análise financeira. 


O MERCADO DE TRABALHO

“O contabilista é um profissional voltado para a informação. Um dos melhores caminhos para o profissional é a auditoria. A demanda e tão grande por auditores que o estudante consegue emprego antes de se formar.
Outra área que está acontecendo e prometendo é a de controllers. O profissional também pode montar consultorias independentes.”

Prof. Lázaro Plácido Lisboa
PUC - São Paulo.

A profissão é regulamentada pelo Decreto Lei 9295, de 27/05/1946. Os profissionais são representados pelos Conselhos Regionais de Contabilidade.

O CURSO

O curso tem a duração de quatro anos. O estudante precisa gostar de matemática, mas nem tanto quanto se imagina, pois a disciplina é forte em apenas três semestres.
Entre as disciplinas do currículo: análise de balanços, técnicas contábeis, estatística, contabilidade geral e comercial, auditoria e análise de balanço, técnica comercial, administração, direito tributário, etc. 


FONTE:
Professor Wagner Horta Guia 2001 - Guia Oficial do Ensino

Ciências Contábeis é o curso certo para mim?


Ciências Contábeis

Bacharelado

 
É a área que cuida das contas de uma empresa, por meio do registro e do controle das receitas, das despesas e dos lucros. O contador planeja, coordena e controla os registros negociais (compras, vendas, investimentos e aplicações) de uma empresa, permitindo que se tenha uma visão precisa do patrimônio. Ele interpreta eventos econômicos e fornece informações aos dirigentes da companhia para que tomem decisões sobre a direção do negócio. Orienta, mostra e indica os pontos de atenção, como o volume de despesas acima da média. Registra os fatos e atos administrativos e responsabiliza-se pelo pagamento de tributos. Também pode ajudar a traçar planos de investimento. Algumas atividades são exclusivas desse profissional: a auditoria e as perícias contábeis. Para trabalhar como contabilista, é preciso ser registrado no Conselho Regional de Contabilidade. Tornou-se obrigatório, desde junho de 2010, submeter-se a um exame para obter o registro.

O mercado de trabalho

O Conselho Federal de Contabilidade tem 417 mil profissionais registrados. Mesmo assim, empresas nas regiões Sul e Sudeste carecem de mão de obra. Isso porque micros e grandes empresas precisam de pelo menos um contador responsável. Boa parte dos profissionais está nos escritórios de contabilidade, auditoria e consultoria. Por todos esses motivos, a carreira de contabilista está em alta. O setor público é outro segmento que está bastante aquecido. "A tendência é que cada vez mais os órgãos públicos contratem esse profissional para melhorar os processos de contabilidade pública", explica Saulo Armos, coordenador do curso da PUCRS. Também são raros os formados que se dedicam à pesquisa e à docência, o que mantém em alta a procura por contabilistas que queiram se dedicar à carreira acadêmica. Nas capitais, as maiores oportunidades e salários estão nas grandes e médias empresas, incluindo instituições financeiras e multinacionais. No Nordeste, a abertura de novas empresas, graças a incentivos fiscais, tem aumentado as oportunidades para esse profissional. Para o autônomo, existem boas perspectivas em todo o país. Outra função importante é a realização de relatórios e balanços anuais seguindo critérios internacionais, como os do Conselho Internacional de Padrões de Contabilidade (Iasb). O Banco Central determinou que até 2010 todos os bancos apresentem sua demonstração financeira seguindo os novos critérios.

Salário inicial: R$ 1.320,00 (fonte: Sindicato dos Contabilistas de São Paulo).

O curso

O primeiro ano do curso é ocupado com as disciplinas básicas, como sociologia, português, economia e administração. Em seguida vêm as disciplinas técnicas e gerenciais, como teoria da contabilidade, planejamento e contabilidade financeira. Há também aulas de legislação comercial, direito e planejamento tributário. No terceiro ano começam as aulas de auditoria e perícia. É importante participar de seminários e assistir a palestras sobre questões da atualidade, oferecidos pelas melhores escolas, para se manter informado e atualizado. O estágio nem sempre é obrigatório. Algumas faculdades exigem uma monografia de conclusão do curso. 

Duração média: quatro anos. 

Outros nomes: Ciên. Contábeis (ênf. em fin. corporativas); Ciên. Contábeis e Atuariais; Ciên. Contábeis e Tributos; Contabilidade; Contabilidade (ênf. em control.).

O que você pode fazer

Auditoria

Fiscalizar as contas de uma empresa, conferindo os registros nos livros e os dados de balanços.

Contabilidade gerencial

Registrar e analisar as operações financeiras e patrimoniais de uma empresa, acompanhando todas as transações da organização.

Controle e perícia

Coordenar as operações fi scais e fi nanceiras de empresas públicas e privadas.

Ensino

Dar aulas em cursos técnicos e treinamento para funcionários de empresas na área contábil. Para exercer o magistério no Ensino Superior é preciso pós-graduação.
Ciências Contábeis é o curso certo para mim?

Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/

Ser profissional, dona de casa e mãe é próprio do universo feminino, mas pode causar repercussões físicas e emocionais:

Por Renata Castro Bardelli

Conciliar trabalho, filhos, casa e marido é uma tarefa cansativa para a maioria das mulheres. No dia a dia, boa parte delas ainda têm de enfrentar males. De acordo com a ginecologista e obstetra Telma Zakka, associada da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), entre os distúrbios que interferem em atividades diárias, está a cólica menstrual, que incide em torno de 40% a 90% das mulheres e, em 17% dos casos, provoca dores incapacitantes. Além dela, os problemas de saúde mais incidentes nas mulheres, e que geralmente alteram sua capacidade produtiva, aumentando o índice de absentismo (ausência no trabalho), são: fibromialgia, enxaqueca, disfunção temporomandibular (que provoca dores de cabeça e ouvido), artrite reumatoide, osteoartrose, lombalgia, tendinite, síndrome do intestino irritável e dor pélvica crônica.

Para a prevenção dessas afecções dolorosas, é preciso manter correta a postura corporal, assim como ter dieta balanceada, dormir o suficiente para o descanso físico e mental e fazer exercícios físicos apropriados.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A EVOLUÇÃO DO TRABALHO DA MULHER

Tudo se iniciou com a I e II Guerras Mundiais em que as mulheres tiveram que assumir a posição dos homens no mercado de trabalho. Com a consolidação do sistema capitalista no século XIX, algumas leis passaram a beneficiar as mulheres. Mesmo com estas conquistas, algumas explorações continuaram a existir. Com um acrescimento dos trabalhadoras entre 1976 e 2002, as mulheres vêm desempenhando um papel muito mais relevante do que os homens no crescimento da população economicamente activa. Elas estão se especializando, através de estudos e qualificação profissional, promovendo assim, um melhor planeamento familiar e conquistando maior respeito e admiração, pois estão cada vez mais conquistando uma posição actuante, dentro e fora de casa.

Consideradas ainda, peças fundamentais na administração do lar, as mulheres acumulam funções, tornando-se essenciais tanto no âmbito familiar como para o mercado de trabalho. Mas, mesmo com as evoluções e conquistas da mulher no mercado de trabalho, ela ainda não está numa condição de vantagem em relação aos homens, pois continua existindo muito preconceito e discriminação, principalmente em relação à desigualdade salarial entre homens e mulheres.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Está Chegando a Hora ECECIC 2011



Casas de Cultura divulgam datas do Teste de Admissão para 2012.1



A Coordenadoria Geral das Casas de Cultura Estrangeira da Universidade Federal do Ceará divulga o calendário para o Teste de Admissão ao Semestre I - 2012.1. As inscrições acontecerão no período de 24 de outubro a 6 de novembro de 2011 pelo site da CCV.
A taxa única é de R$ 50,00. As Casas de Cultura oferecem cursos de alemão, espanhol, inglês, francês, italiano e português. As provas estão marcadas para 4 de dezembro de 2011. O resultado da seleção será divulgado em 9 de dezembro. A matrícula dos classificados será em 5 de janeiro de 2012 e a dos classificáveis, no dia 6 de janeiro de 2012 (às 9h). As aulas começarão no dia 13 de fevereiro de 2012.
Os documentos exigidos são: formulário de solicitação de inscrição preenchido, datado e assinado; uma fotografia 3x4 recente e de frente; comprovante da taxa de inscrição (R$ 50,00); fotocópia (frente e verso do mesmo lado) do documento de identidade ou documento em que constem a fotografia e o nome completo do candidato e do CPF.
Fonte: Coordenadoria Geral das Casas de Cultura Es-trangeira da UFC - (fone:             85 3366 9522      )