Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la. A. Cury

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Contador tem que se dedicar bastante e ser atento ao novo, diz Antoninho Trevisan

Presidente de duas das maiores empresas de contabilidade do país fala ao G1.
Luísa Britodo G1, em São Paulo

Foto: Divulgação
Trevisan já foi reprovado em matemática no ginásio
Presidente de duas das maiores empresas de contabilidade do país, a BDO Trevisan, com 16 escritórios espalhados no território nacional, e a Trevisan Consultores, o contador Antoninho Marmo Trevisan, 57, se diz “um produto da ciência contábil”. Aos 13 anos, ele já sabia responder à pergunta “o que você vai ser quando crescer” e ainda na universidade começou a trabalhar numa grande multinacional.

Em 1999, ele criou uma faculdade que hoje conta com quatro cursos (contábeis, marketing, administração e relações internacionais) e diversas pós-graduações onde estudam 800 alunos. Nesta entrevista, ele fala sobre sua carreira, como é ter o próprio negócio e dá dicas aos jovens contadores.

G1 - Por que o senhor quis ser contador?
Trevisan - É uma explicação engraçada. Com 13 anos eu era office boy numa empresa e lá tinha um contador, que todo mundo procurava para tirar dúvidas sobre números, impostos, se informar. Achei interessante o fato de tanta gente procura-lo e pensei, ‘é uma profissão importante’. Todo mundo tem uma dúvida sobre contabilidade. Para você ter uma idéia, não há uma vez que eu vá num médico ou num dentista e eles não me peçam uma consulta.

G1 - Como começou a carreira?
Trevisan - Fiz curso técnico de contabilidade com 16 anos e depois fui fazer faculdade na PUC-SP. Aos 20 anos passei num teste e comecei a trabalhar na auditoria PriceWhitehouse, depois saí, trabalhei em outras duas empresas e voltei para a Price. Quatro anos depois me tornei sócio. No ano seguinte, vi que havia espaço para uma empresa brasileira e criei a Trevisan.

G1 - Como foi abrir o próprio negócio?
Trevisan - No começo era uma salinha pequena e eu trabalhava só. No terceiro mês contratei uma assistente e o negócio foi crescendo. Hoje somos 32 sócios. No início, fazia mais assessoria contábil e financeira e treinava profissionais para o mercado de capitais. Na década de 70, foi introduzida a nova lei das S.As e como entendia muito disso fiquei conhecido.

G1 - O que mais lhe atrai na profissão?
Trevisan - Gosto de fazer planejamento estratégico, de pensar uma solução para o meu cliente. Planos que reduzam custos da empresa e ela possa crescer e gerar empregos.

G1 - Há algo que não gosta de fazer na área?
Trevisan - No começo, achava ruim o fato de o contador trabalhar muito num período que todo mundo está de férias, que é o final do ano, porque tínhamos que fechar balanço, fazer inventário dos produtos e entregar documentos de importo de renda. Hoje não faço mais isso.

G1 - O que é preciso para ser um bom contador?
Trevisan - Tem que se dedicar bastante, ter capacidade de abstração, gostar de organizar coisas, interpretar fatos e, sobretudo, ser uma pessoa inquieta, atenta ao novo.
G1 - O senhor gostava de cálculos desde criança? 
Trevisan - Não. É um mito pensar que para ser um bom contador tem que gostar de matemática. No ginásio até fui reprovado em matemática. Não sou apaixonado por equações. O que gostava era de correlacionar dados, interpretar fatos e comparar números. 

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